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segunda-feira, 11 de março de 2013

Aula de Futebol e Música
Esta é uma sugestão de "trilha sonora" para a Aula de Futebol...
Em vários estilos e idiomas, aqui estão alguns exemplos do que é produzido quando futebol e música se aproximam...
Clique no título das canções, em destaque, para ouvir e fazer uma pequena viagem pelo universo musical futebolístico...


"A ginga do Mané", um choro do mestre, Jacob do Bandolim, consegue, de certa forma, captar a ginga e o futebol, desconcertantes, do lendário camisa 7, do Botafogo e da seleção brasileira: o inesquecível Mané Garrincha...


"A grito de gol" é uma canção gravada por vários artistas da música uruguaia, numa iniciativa da Fundación Celeste, uma organização sem fins lucrativos criada pelos jogadores da seleção uruguaia. A canção, no ritmo da murga (música típica do Carnaval uruguaio), capta o espírito da Celeste Olímpica, e reflete o renascimento da força do futebol uruguaio, após a campanha na Copa do Mundo da África do Sul, em 2010.


Gravada pelo grupo, Titulares do Ritmo, a marcha, "A taça do mundo é nossa" é mesmo imortal. Tema da seleção brasileira, campeã na Copa do Mundo de 1958, na Suécia, a canção marcou tanto que se estendeu como tema da seleção, nas Copas de 1962 e 1966.


"Aguante" é o nome desse ska, acelerado e pesado, dos mexicanos do Inspector. A palavra "aguante" é utilizada, no futebol latino-americano de fala castelhana, como um tipo de sinônimo do "torcer" brasileiro. Assim, fazer o "aguante" é torcer, com intensidade, pela equipe do coração. A canção do Inspector traduz com perfeição o sentimento do torcedor, que grita por sua equipe, sempre, independente do momento que ela atravesse. Afinal, nenhuma tristeza vivida num campo de futebol é definitiva. Ela só dura até a próxima partida...
 
A canção, "Aqui é o país do futebol" é, sem dúvida, uma das grandes homenagens que a música brasileira prestou ao esporte mais popular do país. Essa é a versão original, gravada por Milton Nascimento.
 
E esta é a versão, de "Aqui é o país do futebol", gravada por Wilson Simonal, em 1970, e lançada após a conquista do tricampeonato mundial, pela seleção brasileira, na Copa do Mundo do México.
 
 
Assim como a fase gloriosa de Garrincha foi cantada de várias formas, a sua decadência também rendeu um grande sucesso radiofônico: "Balada número 7"... Composta por Alberto Luiz e gravada por Moacyr Franco, em fevereiro de 1971, a música foi uma das mais executadas nas rádios de todo o país naquele ano... E, se não citava em parte alguma da letra o nome de Garrincha, a referência ao "número 7" já bastava...

 
A canção "Beto bom de bola", de Sérgio Ricardo, um dos nomes importantes da bossa nova brasileira, é um marco. Por várias razões. A letra explora, com sensibilidade apurada, o lado humano - e duro - da atividade futebolística, do ponto de vista do atleta profissional. Porém, quase sempre, a canção é lembrada pelo episódio que causou, no Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record, em 1967, quando Sérgio Ricardo foi - praticamente - 'censurado' pelo público, ao ser impedido, pelas vaias, de apresentar sua canção. Episódio que teve como desfecho, o músico quebrando o seu violão e atirando os pedaços na audiência. Um clássico.
 
Victor Jara é uma dos vozes mais importantes e simbólicas da música chilena. Autor de canções com forte engajamento político, Jara participou ativamente dos processos que levaram ao poder, em 1970, o Presidente socialista, Salvador Allende. Quando o governo de Allende foi deposto, por um golpe de Estado, em 1973, Jara foi preso e assassinado, nas dependências de um recinto esportivo, o estádio Chile, que, desde 2004, chama-se estádio Victor Jara. "Caminando, caminando" é um belo exemplo da poética do grande Jara...

Gravado por Luiz Américo, em 1973, o samba, "Camisa 10" é uma crítica bem humorada à organização da seleção brasileira, na véspera da Copa do Mundo da Alemanha Ocidental, em 1974. Ao citar o 'camisa 10 na Seleção' e perguntar 'Quem é que vai no lugar dele?', a canção, de certa forma, antecipa o que seriam os 24 anos de 'seca' do futebol brasileiro, de 1970 a 1994, quando a Copa do Mundo seria novamente vencida, nos Estados Unidos. Sem Pelé, o tal 'camisa 10', as coisas ficaram difíceis para o futebol brasileiro...

 
Moreira da Silva é o craque - absoluto - do chamado samba de breque. Seus versos falados, no meio da música, soam como uma versão pré-histórica do rap e do hip-hop norte-americanos. Neste samba, "Copa Roca", de 1943, Moreira inspirou-se no torneio criado em 1914 e que foi disputado até 1971, entre Brasil e Argentina: a Copa Roca. É interessante observar, na letra da canção, as referências a Leônidas da Silva, o lendário Diamante Negro. E, sim, foi ele quem deu nome ao chocolate, numa das primeiras aproximações entre futebol e marketing, no Brasil...

 
Lançada em 1992, a canção "Cuando juega Uruguay", de Jaime Roos é, antes de tudo, um hino de amor à Celeste Olímpica - a seleção uruguaia - e sua história. A letra, interessantíssima, faz uma ponte permanente entre o passado e o presente do futebol uruguaio. Assim, Roos fala, por exemplo, em 'Rocanrol y bandoneon', ou, conclama: 'Vamo arriba la celeste, La de ayer y la de hoy'... Não poderia faltar a referência a Obdulio Varela, o eterno 'Negro Jefe' do Maracanazo de 1950...


Embora seja uma homenagem - apaixonada - à capital do estado do Rio Grande do Sul, esta canção - "Deu pra ti" - de Kleiton & Kledir, lançada em 1981, tem lá o seu apelo futebolístico... Em especial nesta versão, ao vivo, na qual é possível perceber a reação da torcida colorada ao ser mencionada: "E a galera no Beira Rio"...

 
Gravado originalmente em 1971, o samba, "Domingo tem Maracanã", do compositor e intérprete, Pedro Paulo, é uma homenagem ao estádio do Maracanã, e, por tabela, ao Clube de Regatas Flamengo, do qual Pedro Paulo era torcedor. Aqui, a canção aparece na versão gravada pelo grupo Explosão do Samba.

 
Gravada pelos mineiros do Skank, a canção "É uma partida de futebol" é um dos mais emblemáticos encontros entre a paixão pelo esporte e a música, do universo musical brasileiro. Aqui, a canção é apresentada na versão registrada pelo grupo, para o disco oficial da Copa do Mundo da França, em 1998...

 
A banda irlandesa, The Proud, presta, aqui, uma homenagem musical a uma das seleções mais simpáticas do futebol mundial: Os 'boys in green' da Irlanda. A canção, "Emerald army (PARTY)"foi gravada na véspera do campeonato europeu de seleções, de 2012, disputado em dois países, Polônia e Ucrânia. Embora, esportivamente, a seleção irlandesa não tenha feito um bom campeonato, o entusiasmo dos torcedores irlandeses contagiou o mundo durante o torneio...

 
Nesta versão acústica da cançao, "Eu quero ver gol", o grupo O Rappa celebra a paixão e a presença do futebol na cultura brasileira.

 
Mais uma referência à Irlanda. A canção, aqui, é "Fields of Athenry", que possui intensa significação histórica para os irlandeses, referindo-se a aspectos da luta política e militar pela independência do país. As imagens, registradas durante o campeonato europeu de seleções de 2012, da torcida irlandesa entoando a canção nos estádios correram o mundo, mas, é interessante observar que essa música é cantada por várias torcidas, não apenas irlandesas, normalmente em competições contra a seleção inglesa ou contra equipes inglesas. A canção, aqui, aparece na versão gravada pelos norte-americanos do Dropkick Murphys.

 
Nesta canção, "Football is coming", os italianos do Los Fastidios cantam com precisão a paixão pelo futebol. O sentimento, absoluto, que arrasta o torcedor para o estádio, esteja seu clube como estiver. Uma ilusão irresistível e arrebatadora, pois, afinal, 'football is coming'...

 
Canção oficial da seleção portuguesa, na disputa do campeonato europeu de seleções de 2004, "Força", de Nelly Furtado, mobilizou os lusos em torno de sua equipe. Nas palavras de Luis Aguilar, o "tema oficial do Euro 2004 entrou nos ouvidos de toda a gente. Nelly Furtado cantava numa mistura entre inglês e português-versão-açoriana-americanizada, mas ninguém levou a mal o sotaque. A Força ouvia-se em cada esquina, do Minho ao Algarve. E ouviu-se pela última vez no derradeiro jogo em que os portugueses defrontaram os gregos. Terá sido o momento mais alto da cerimónia de encerramento da competição perante um Estádio da Luz repleto de vermelho e verde. Estava tudo pronto para a grande explosão de alegria." Porém, a seleção portuguesa foi derrotada, na final do torneio, pelos gregos... Ficou a vibração da "força que ninguém pode parar"...

 
Gravado em 1962, por Jackson do Pandeiro, o "Frevo do bi" foi lançado antes da conquista do bicampeonato mundial, pela seleção brasileira, na Copa do Mundo do Chile, nesse mesmo ano. Jackson canta toda a magia da equipe brasileira da época, e, ao mesmo tempo, demonstra que era - mesmo - 'pé quente'... Afinal, deu Brasil, bicampeão do mundo...
 

Gravada por Alfredo Zitarrosa - O inesquecível gigante uruguayo - em 1986, esta belíssima canção - "Garrincha" - demonstra que, para as boas histórias, não há mesmo fronteiras... Zitarrosa canta, com paixão uruguaya, a triste sina brasileira de Mané Garrincha... Monumental...
 
 
Esta linda canção de Leon Gieco, "Hombres de hierro", foi gravada em 1973. Reflete, de forma poética, toda a questão da repressão política, tão presente na história argentina, em especial no período que antecedeu o golpe de Estado de 1976, o qual instalou uma ditadura militar no país que durou até 1983. Ditadura que tanto proveito tirou da vitória da seleção argentina na Copa do Mundo de 1978, disputada no país...

 
Sobre este hip hop português, gravado pelo Bondage, "Menos ais, quero muito mais"que embalou a seleção lusa, na Copa do Mundo da Alemanha, em 2006, diz Luis Aguilar: "Desta vez a campanha lusitana não foi decepcionante, embora não tenha chegado para conquistar o Mundo. Portugal acabou eliminado pela França nas meias-finais (como já tinha acontecido em 1984 e 2000). No entanto, ouviram-se menos 'ais' do que era costume e o país estava definitivamente orgulhoso da sua equipa."

 
Este samba, "Na cadência do samba (Que bonito é)"gravado em 1956, por Waldir Calmon, tornou-se quase um hino do futebol brasileiro, em especial, a partir do momento em que passou a ser utilizado como trilha sonora do lendário, Canal 100, o noticiário que funcionava como preliminar das sessões de cinema, de todo o país, e que dedicava os cinco minutos finais para mostrar as jogadas dos craques brasileiros em câmera lenta.

 
Esta canção, "Nací celeste", gravada pela banda uruguaia, Snake, foi a trilha sonora da campanha da seleção do Uruguai, nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul. A música, mais do que ser parte de uma campanha de marketing relacionada a um produto comercial, capta e exprime, com rara beleza, o espírito da Celeste Olímpica... E deu sorte, até pela bela campanha da equipe uruguaia na Copa de 2010...


"¡Olé!"canção, dos Bouncing Souls, de 1999, capta o que deve ser o verdadeiro espírito do futebol... Em especial na letra, quando diz: "Win or lose we still have fun"... O rádio esportivo não ficou indiferente aos Bouncing Souls, pois, por exemplo, a introdução da música é utilizada como tema de abertura, pelo programa "Fanáticos por futebol", da Rádio Bandeirantes...


Gravada em 1976, por Jorge Ben - que hoje, utiliza o nome de Jorge Ben Jor - "Ponta de lança africano (Umbabarauma)" é uma canção clássica, no tema 'futebol'. E, de certa forma, premonitória quanto ao ganho de importância, no futebol mundial, dos atletas de origem africana. Clássico.

 
Composta para a Copa do Mundo de 1970, no México, por Raul de Barros e Miguel Gustavo, essa clássica marcha aparece, aqui, na gravação original do Coral de JOAB. Se, por um lado, "Pra frente Brasil" pode ser relacionada ao ufanismo político do governo militar brasileiro da época, por outro, é inegável o seu apelo e beleza. A 'trilha do tri', assim, é inesquecível...

 
Essa canção - "¿Qué es Dios?" - do grupo argentino, LAS PASTILLAS DEL ABUELO, foi gravada em 2008... O tema é - especificamente - a partida disputada entre argentinos e ingleses, durante a Copa do Mundo do México, em 1986... E que foi vencida pelos argentinos com dois gols antológicos de Diego Maradona... Um com a mão (La mano de Dios...), e outro absolutamente espetacular... O interessante é observar, na letra da canção, a referência não só à partida, em si, mas ao contexto de seu significado em relação à Guerra das Malvinas, travada entre Argentina e Inglaterra, em 1982...
 
Gravada em 1974, pelo Trio Esperança, "Replay (O meu time é a alegria da cidade)" foi uma das mais tocadas nas rádios durante a década de 1970, sendo tão marcante que se tornou uma espécie de jingle nas transmissões esportivas de todo o país. Poucas canções, como essa, captam com tanta precisão a voz das arquibancadas...

 
A canção, "Se meu  time não fosse campeão", composta por Gonzaguinha, jamais foi gravada por ele. Em 1979, o grupo MPB-4 registrou-a no álbum, "Bons tempos, hein?!". A letra, inteligentemente, tanto exalta a importância do futebol no universo cultural brasileiro, quanto aponta uma certa característica alienante do mesmo futebol. Em especial, no final, ao dizer que, talvez, se o tal time "não fosse campeão", aí sim, se faria uma "revolução"... Sutil...

 
"Sola en la cancha", dos argentinos do ATTAQUE 77, é contagiante. E toca num ponto interessante, que é o da presença feminina nos estádios de futebol. No mais, o inconfundível grito de "Dale bo" - da hinchada do Boca Juniors - marca presença nesse pelotazo do ATTAQUE 77...

Na esteira do tricampeonato mundial, ganho pela seleção brasileira na Copa do Mundo do México, em 1970, veio esta canção, "Sou tricampeão", composta pelos irmãos, Marcos e Paulo Sérgio Valle, e gravada pelos Golden Boys. A música tornou-se, com o tempo, vinheta de transmissões esportivas pelo país afora.

 
Feita para ser o tema da seleção argentina, na Copa do Mundo da Coreia do Sul e do Japão, em 2002, "Tanta gloria, tanto fútbol", gravada pelos Hermanos Sardelli, também foi parte de uma campanha de marketing, ligada a um patrocinador da equipe argentina. Porém, mesmo com esse lado comercial, a letra da canção faz uma bela retrospectiva histórica da celeste y blanca, referindo-se aos dois títulos mundiais, de 1978 e de 1986. Y, por supuesto, a Don Diego...

 
Mais uma vinda da Irlanda, no embalo do campeonato europeu de seleções, de 2012, disputado na Ucrânia e na Polônia. Vários artistas irlandeses reuniram-se para gravar esta canção contagiante, "The rocky road to Poland"homenageando os 'boys in green' da seleção irlandesa. E, essencialmente, não importa o que aconteça em campo, "You´ll never beat the irish"...

 
Os lendários, Demônio da Garoa, gravaram, em 1968, esse belo samba, que, por incrível que pareça, apesar do título - "Timão" - não fala do Sport Club Corinthians Paulista... A canção é uma exaltação ao poder do futebol para reverter as adversidades e os problemas sociais, cantando as glórias de um time que não vencia uma competição havia tempos e novamente consegue êxito. Para alegria de seus seguidores...

Outro clássico dos Demônios da Garoa, "Time perna de pau", lançada em 1968, é indiscutivelmente um documento das pragas, que por vezes, assolam os clubes de futebol e suas torcidas, na forma de maus dirigentes. Um problema sempre atual...

 
Sobre "Touradas em Madri", que aparece aqui, na versão gravada por Gilberto Alves, quem conta é o jornalista, Nilo Dias: "Quem não conhece ou não cantou a marcha carnavalesca 'Touradas em Madrid'? Não foi só nos bailes carnavalescos de outrora que ela fez sucesso. João de Barro, o Braguinha, e o médico Alberto Ribeiro, autores da música talvez não imaginassem que um dia ela seria cantada por cerca de 200 mil vozes num estádio de futebol. E isso aconteceu. Foi no dia 13 de julho de 1950, no Maracanã, quando a Seleção Brasileira massacrou a Seleção Espanhola por 6 x 1, em jogo válido pela Copa do mundo disputada em nosso país. Essa é a melhor recordação que temos daquela competição, em que na final perdemos o título para o Uruguai, num jogo que gostaríamos de nunca mais lembrar." Diz a lenda, que a massa cantava a marchinha no ritmo do time brasileiro em campo...

Realmente, as músicas envolvendo a seleção irlandesa são uma festa... Esta é mais uma da 'safra' do campeonato europeu de seleções, de 2012, disputado na Ucrânia e na Polônia. Aqui, está, então, a canção, "Trapp and the lads" (algo como, "Trapa - de Trapattoni, o técnico italiano... - e os rapazes"), de Brendan & The Blacksticks...
"We´re together in our masses, all for one and one for all, and singing SINNE FIANNA FÁIL!"
"Sinne fianna fáil" é uma frase do hino nacional irlandês, em gaélico, e significa algo como, "Somos todos soldados"... Irresistível...


Segundo Alceu Valença, "Luiz Gonzaga é Pelé e Jackson do Pandeiro é Garrincha..." Faz sentido... Esta canção, "1X1", desse paraibano, foi gravada em 1954... Foi seu primeiro grande sucesso nacional e é uma das boas homenagens ao futebol na música brasileira... A versão que aparece aqui foi gravada durante o programa, Ensaio, da TV Cultura, em 1972... E é muito interessante ouvir o que Jackson diz ao final da canção...


O choro "1X0", de Pixinguinha e Benedito Lacerda, representou a transposição para o campo musical da primeira grande conquista do futebol brasileiro: o inédito Campeonato Sul-Americano de 1919, vencido dramaticamente pelo Brasil com uma vitória sobre o Uruguai, no Estádio das Laranjeiras, Rio de Janeiro - depois de 150 minutos e duas prorrogações.


Sim, é ele mesmo... O lateral Júnior, que fez fama defendendo o Clube de Regatas Flamengo e a seleção brasileira, gravou este samba - "Voa canarinho" - para a Copa do Mundo de 1982, na Espanha. E se, ainda hoje, a lembrança da derrota contra a seleção italiana chateia o torcedor brasileiro, recordar o futebol de sonho jogado por aquela seleção - com Júnior em campo - ao som desse samba, é uma doce lembrança...

 
Bryan Adams, torcedor declarado do Chelsea Football Club, da Inglaterra, dedicou ao time esta canção, "We´re gonna win", lançada em 1996.

Escrita em 1989 e lançada em 1990, a canção, "Wind of change", da banda alemã, Scorpions, tornou-se o "hino" das mudanças no Leste europeu, em 1989, e da própria reunificação alemã, em 1990... A canção, que fala em "soldados" que "passam ouvindo o vento da mudança", e de um "futuro" que "está no ar", "em todos os lugares", "soprando com o vento da mudança", captou e traduziu o espírito do momento histórico... E, como se não bastasse, a seleção alemã - ainda como Alemanha Ocidental - venceu a Copa do Mundo de 1990, na Itália...

Cena comum: os torcedores do, inglês, Liverpool Football Club, entoam nas arquibancadas os versos de "You´ll never walk alone"... É assim, desde 1963, quando o grupo Gerry & The Pacemakers emplacou a gravação da música nas paradas britânicas. A canção é quase um hino para os vermelhos de Liverpool...


E esta é a versão, dos italianos do Los Fastidios, para "You´ll never walk alone"... Com uma letra mais curta e um ritmo mais, digamos, animado...

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